
Numa praia surreal, o relógio de Dalí dilacera o tempo.Em cima das aguas murchas boia a garrafa da mensagem incerta: dentro, um corpo como si for ataudado…e os olhos vidrentos de areia.
Lá, do outro lado da porta, a espectral ameaça observa o que se passa. Todos ficamos em silêncio. Embora a ciência fale e fale… e o barulho seja só uma mùsica cega…
María Cristina Arostegui, Buenos Aires (ARG)