É comum estarmos sempre deixando tudo para amanhã. Procrastinamos até as nossas prioridades como aquela tão sonhada viagem que quando chega o final do ano ou o carnaval vemos que por falta de organização financeira ou outro empecilho, é transferida para o ano que vem, tudo bem. 

Quanto as nossas promessas para o próximo ano, quando abrimos os olhos esse ano esperado já está pela metade e ainda nada do que prometemos foi colocado em prática como fazer um curso ou até mesmo coisas bem simples como tentar ouvir a voz daquela pessoa tão interessante que até agora só vimos nas idas e vindas ao supermercado. 

Adiar é humano e corriqueiro. 

E assim, vivendo nossa realidade atual de pandemia mundial é que de fato chegou o momento de tudo adiar e arrepender de toda perda de nosso precioso tempo. Estamos de pés e mãos atados que tanto podem ser desatados mais breve do que supomos, como também podemos sentir as dores das amarras por tempo indeterminado. Veremos. 

Elise Arruda Corrêa, Uberaba (MG)