
Toda manhã essa garganta seca, essa sede que nenhum gole d’água mata. E um rombo no estômago, essa angústia de pensar o que será lá na frente. Alguns tem medo do vírus, tem gente deprimida com a situação presente. Eu só consigo pensar lá na frente, o que vai sobrar? Tanta desumanidade… E os jovens, vão querer voltar para a escola? Voltar? Já não tinham. Sem eles, sem a educação, que futuro?
Marina Toledo, São Paulo