
“O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem“. (Guimarães Rosa)
Porque hoje estou no desinquieto da vida, seguro meus medos na leitura. Ela tem me dado a oportunidade de reflexão sobre como e o que fazer durante o isolamento.
Fácil não é. Parece frouxo meu raciocínio, meus dias minhas atividades.
Antes no correr do presencial, entre aulas e afazeres domésticos, a vida fazia algum sentido. Era um desinquieto salutar.
Hoje a vida aperta, confina, separa, sem dó nem piedade.
Resta cuidar da coragem.
Maria Conceição Wenzel, São Paulo (SP)