SP – A PALAVRA NO AGORA

Ferramentas para ritualizar, expressar e comunicar a dor para o alento

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Escritos do público

Cláudio Silvério

Valkírias essa noite, tive medo da morte. isso lhe soa óbvio? é antagônico. fiz vigília pela janela, sem fechar os olhos um só minuto. as folhas das árvores estavam imóveis. não havia um sopro de vento. ao amanhecer, eram poucos nas ruas, bem poucos. todos mascarados. eram gigantescos os braços; não abraçavam. estendidos, serviam apenas …

Escritos do público

Karoline Dantas

Não teve Quarup    A iminência da morte tem atravessado os nossos caminhos cotidianos de tal maneira que já nos contam os pajés que a terra está densa.  Ninguém estava mesmo preparado para receber essa imensa jorrada de encantados. Nosso terreno está repleto dessa densidade orgânica nutrindo momentos de uma solidão inexplicável que devoram-se aos …

Escritos do público

Maria Pereira de Souza

Mistério É  obscuro Inexplicável Sem  percepção Ou razão Não sucumbe Em  crenças Ou descrenças Mistério É estéril? Mistério… Voo  nas asas Da  imaginação Ah!  O mistério Etério Cravado na liberdade Da incompreensão Perdura Na verdade  da  desrazão    Maria  Pereira de Souza, Presidente Prudente (SP)

Escritos do público

Wilson Luques Costa

PANDEMIA A morte saiu Para dar um rolê E gostou da festa. Dança com jovens Não mascarados  O pisadinho No Carnaval. Com os de meia idade Meio mascarados Ou com máscaras  No queixinho Faz um pagode Com Zeca Pagodinho.  Com velhos ou idosos com Comorbidades Dança na festa o samba a valsa O bolero e …