
Dói em mim o corpo do outro, a fome, o desamparo do outro. Do anônimo das ruas, do pobre, do indígena, da gente negra. De mim tenho como cuidar e ainda consigo dar o meu quinhão de responsabilidade solidária. Mas e quanto àquele outro¿ Penso, e sou pouco otimista, sobre o que o futuro nos reserva. Choro ao pensar na dor do outro, daquele que tem como sina viver ao deus dará.
Andréa Nogueira, São Paulo (SP)