Perdemos a noção do tempo
Todos os dias ficaram parecidos,
até o sábado e domingo.
Não há mais abraço, beijo, contato.
O que nos mantinha distantes é agora o que nos aproxima.
Todos a olhar o mundo pela janela e a perceber o colorido de um entardecer no outono.
Todos a pedir uma cura.
Todos tentando fugir da loucura.
Todos a imaginar uma cena futura.
A tentar responder quando tempo tudo isso dura”.

Angélica Angelo, São Paulo (SP)