Aquele dia. Ensolarado cheio de cor e alegria, mal imaginava que seria a última vez que eu te veria respirar. Com você eu me sentia alguém, sentia cheiro das flores, sentia estar vivo. Parece ser egoísmo, mas não me conformo com a sua partida. Eles dizem que a vida é como um trem bala, e …
Escritos do público
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Clarilene Furquin
Sentimentos A pandemia a todos prejudicou Eu mudei de cidade… E muito mudou Eu gosto disso na realidade! Mudança vem para o bem No começo doeu… Mas agora, “tô zem!” E acredito eu Se a vida tivesse um cheiro, Seria flor de pessegueiro Doce e suave Delicada feito ave Caso tivesse sabor, De sonho seria …
Grazielly de Souza Santos
COVID-19 A covid-19 por onde passa vai deixando tristeza O seu rastro é doloroso O sentimento que ela deixa é de bastante incerteza. O seu cheiro é de medo, pavor e receio… O sabor é amargo Dói no coração, parece que está partido, então. Uma música lenta e calma, que toca no fundo da alma …
Miguel dos Santos Andriani
PANDEMIA Ninguém quer ficar doente Atrapalha a vida da gente Legal é poder estudar e brincar Com saúde, e em doença nem pensar. Ficou difícil, mas temos que enfrentar Uma doença nova que não sabemos de onde vem Mudou tudo até a forma de estudar. O abraço, o aperto de mão Não temos mais. Nos …
Ipse Art
Telefone sem fio Se a saudade apertar Liga – ou lembra – E dá um abraço na voz Ipse Art, Curitiba (PR)
Lourdes Salette Cezari de Aquino
E o Chimarrão nosso de qualquer hora??? Conta a lenda – e dados históricos confirmam – que o Chimarrão é um hábito legado da cultura dos índios Guaranis desde o século XVI.Hoje também conhecido como mate, o Chimarrão fazia parte de um ritual sagrado, de confraternização, praticado dentro das tribos: ou seja, um ato extremamente …
Anna Flávia Schmitt Wyse Baranski
Um gesto de carinho e um sorriso no rosto são versos que escrevem a poesia do alento nestes dias obtusos. Anna Flávia Schmitt Wyse Baranski, Rodeio (SC)
Lindalva Souza
Hoje me dei conta da imensidão de mim… Agigantado espanto. Lindalva Souza, São Paulo (SP)
Jeferson Probo
Nesses tempos de silêncios e arrependimentos teus lábios ainda encontram outras manhãs? Teus cabelos de cobre ainda repousam nessas noites esquecidas de tantas lágrimas? Jeferson Probo, Teresina (PI)
Álvaro Bueno Stein
Céu Ó céu, Como dizes que me retirei? Nem tuas nuvens cantam em coro, Mas em coro sempre gritei. E agora grito para ti, Como me prometeste promessas impossíveis? Sabes que até tuas estrelas são distantes pedidos, De um menino que ainda dorme. E os pássaros que perpassam por ti me avisam: Não se deixe …