Adiamos até perceber que não dava realmente pra ir, que não era permitido o toque, o abraço apertado, o beijo roubado , o junto e misturado.
A vida agora era on-line, tudo acontecia ali, diante de uma tela, de computador, tablet ou celular.
E aí percebemos o quanto deixamos por fazer, sem fazer, para fazer, mas a gente nem sabe quando, por que agora tudo é tão incerto, incompleto…
Percebemos que as coisas mais valiosas não custam um centavo sequer, que o amor está em cada detalhe e não apenas no amor-romantico.
Descobrimos que o bom mesmo é a euforia, a alegria e o barulho da família, que a calmaria da solitude é boa, mas também cansa.
E por fim compreendemos que a pandemia nada significará se não houver mudança, a nossa mudança, de dentro pra fora, AGORA.
@opss_escrevi_ , Mineiros (GO)