PR – Página: 2 – A PALAVRA NO AGORA

Ferramentas para ritualizar, expressar e comunicar a dor para o alento

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Escritos do público

Tere Tavares

Biosfera A porta entreabre-se com o vento. O tempo passa lentamente. Entre esperança e medo. Entre descrença e credo. Fica-se em casa. O homem ofende a biodiversidade. Nos mares bosques rios florestas. O colapso se anuncia em pandemia. A inteligência artificial é conclamada de forma incessante e intensa. Como ferramenta da economia da arte da …

Escritos do público

Tere Tavares

Não nos conhecemos Wilde disse que sabemos o preço de tudo e o valor de nada. Bethoveen garantiu que o único sinal de superioridade que existe é a bondade. Procure Deus é o que mais se diz durante a quarentena. Toda essa desgraça deverá servir para que a humanidade aprenda um pouco mais sobre si …

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Tere Tavares

Hoje Percebo nesse branco lírio uma indulgência nova.Os rotos sem faces, a boca oculta por um anteparo incômodo.Proteger-se, proteger-se, dizem os olhares atônitos, ante a hecatombe – pesadelo sem previsão de término.Acordo pensando a poesiaDou-me conta que, conhecê-la, seria recriá-la como outra e outra obra dentro do meu pequeno arcabouço.Sem abraço. Sem toque. A ciência …

Escritos do público

Tere Tavares

A impermanência se faz presente a cada momento.  A vida é dinâmica e isso a torna surpreendente. A cada despertar, ao abrir a porta, eu vejo o jardim trazendo novos matizes, seja numa roseira com novos botões ou num hibisco menos esverdeado [converso longamente com ambos] – inverno, primavera, não importa a estação – isso …

Escritos do público

Tere Tavares

Nas arquiteturas do tempo, nada é definitivo. Nem mesmo a morte. Vigio o ar que me espera lá fora. Onde  tudo é ameaça, desespero, angústia. Ultrapasso as horas, as extremas demoras. Permaneço movendo-me na sacralidade, na meditação cadenciada e inclemente. Leio, escrevo para reordenar a fala e silenciar o receio. A pergunta é um até …

Escritos do público

Nohêmia Santos Lima

Hoje eu queria tudoMas ainda em quarentenaOlho em volta e vejo nada. E é tão pouco esse meu tudoSimplesmente é ir pra ruaIr andando, ir parandoUm café, um vitrineTalvez um vestido novoUm enfeite pro cabelo.Jogar fora está máscaraColocar batom vermelho. Se meu tudo é querer muitoAbdico do vestidoDo enfeite pro cabelo. O que eu quero …

Escritos do público

Tere Tavares

A liberdade. Como gostaria de respirá-la nesse violino recluso. Um novo despertar se faz necessário. O silêncio sobrevoa as árvores e se planta, pacificamente, nos cômodos da casa. Parece não haver nada para sustentar a geografia humana tão fragilizada nesses tempos doentios. Dentro de tudo sustenta-se um futuro sombrio e oco. Qual o momento? Qual …